The pandemic caused by the new coronavirus has sparked discussions among health professionals about the role of food and nutrition in the infectious condition caused by the SARS-CoV-2 virus in different population groups. Malnutrition, including obesity, may reflect more severe outcomes in the physiopathology of infection and systemic responses caused by COVID-19. The present work aims to make considerations directed to the nutritionist about the susceptibility of COVID-19 in individuals submitted to malnutrition, highlighting possible outcomes of the disease and the (...) importance of nutritional care in maintaining the health of these patients. Therefore, maintaining a good nutritional status of these patients, combined with an adequate level of micronutrients will not guarantee protection against infection caused by COVID-19, however, it is essential to minimize the risks of worsening this disease. (shrink)

O artigo aborda o mérito da Dedução Transcendental, argumento central para a Crítica da razão pura, no que concerne especificamente ao embate com o ceticismo epistemológico de Hume. Desenvolve-se a ideia de que o preço pago por Kant em seu projeto (em algum sentido) anti-humeano, a posição idealista transcendental, apesar de conceitualmente distinta do idealismo de Berkeley e aliás o desenvolvimento consequente de um antirrealismo comum aos dois autores, situa-se, ainda e exatamente por conta desse apego antirrealista, em território inapelavelmente (...) vulnerável à crítica do conhecimento, de onde a presença de um fundamento dogmático implícito nesse ponto da obra de Kant. (shrink)

Neste trabalho buscamos apresentar argumentos a favor da reavaliação da significância moral dos danos naturais para a ética. Em outras palavras, objetivamos problematizar e refutar a visão idílica sobre a situação dos animais silvestres e os processos envolvidos, de modo a demonstrar que o sofrimento vivenciado por esses seres deve ser levado em considerações em nossas avaliações morais. Para tanto, realizaremos uma análise conceitual aprofundada de alguns dos termos centrais empregados nessa discussão. Em seguida, apresentaremos alguns exemplos do que realmente (...) ocorre na natureza em termos de sofrimento diário contínuo. Por último, abordaremos os deveres relativos à intervenção no meio natural. (shrink)

In this article, I discuss Otto Neurath’s philosophy in the context of Vienna Circle modernism. Following recent scholarship, the discussion considers as a starting point Neurath’s participation at the fourth International Congress of Modern Architecture (CIAM IV). However, the image of Neurath’s modernism that results from this perspective is incomplete because it tends to overlook the importance of scientific utopianism in Neurath’s thought. Scientific utopianism is a methodology proposed by Neurath for the social sciences in technological contexts, in which scientists (...) elaborate and develop plans (utopias) for the transformation of society, thus contributing to an informed societal debate. Decisions are nevertheless kept outside the domain of scientific activity. I claim that recognizing the centrality of scientific utopianism in Neurath’s philosophy is fundamental to understand Neurath’s modernism. This interpretation highlights the affinities of Neurath’s philosophy of the social sciences with the modern utopianism of H. G. Wells. Both authors consider that there can be no ultimate solution to social problems but that a plural and constant debate of proposals is fundamental for the improvement of society. Therefore, Neurath’s modernism connects his philosophy of science to the literary utopian tradition. (shrink)

Bd. 1. A-B -- Bd. 2. C-F -- Bd. 3. G-Inn -- Bd. 4. Ins-Loc.

É possível constatar, mesmo em uma leitura superficial, que Kant tem o propósito de empreender em seu opúsculo de 1795, À Paz Perpétua, uma defesa dos princípios normativos do direito em todas as esferas da vida pública. Isso se evidencia na tentativa de desenvolver uma teoria da paz erigida sobre uma teoria tríplice do direito público, dividida nos âmbitos do direito estatal, das gentes e cosmopolita. Mas, se a questão é, por um lado, adequar os princípios puros da doutrina do (...) direito à teoria da paz, por outro, o problema com o qual Kant tem de lidar é essencialmente histórico. Não se trata apenas de justificar, em um contexto abrangente, a normatividade dos princípios do direito, mas também de demonstrar a sua aplicabilidade. Por conseguinte, em seu empreendimento, Kant encontra-se diante do desafio de demonstrar a inconsistência da “expressão corrente”, com a qual teve que lidar antes, que diz que “isto pode ser correto na teoria, mas nada vale na prática”. Tal preocupação pode ser observada direta e indiretamente, em várias passagens, no decorrer do texto, explicitando-se ,sobretudo, na discussão apresentada no Suplemento Primeiro no qual a questão suscitada pelo problema da teoria e prática, acerca das condições de possibilidade de realização do ideal da paz, é discutida no contexto de sua filosofia da história e também no Apêndice I, no qual, através de uma reflexão sobre o consenso entre moral e política, o que se põe em questão é a possibilidade da concordância entre teoria e prática no contexto da filosofia e da prática política. Ocupar-me-ei nesse texto apenas em tratar da questão sob esse segundo aspecto, tentando destacar que a estratégia kantiana para superar o problema da teoria e prática, no âmbito da filosofia política, depende do desenvolvimento de uma “renovada” doutrina da prudência. Como observa Castillo1, “[p]ara provar que a teoria jurídica da paz se aplica na teoria e na prática ao mesmo tempo”, Kant “deve fazer um exame crítico do conceito de prudência do Estado”2 . Esta análise deve nos permitir concluir, em primeiro lugar, que, bem diferente da visão antes difundida de que a filosofia política de Kant é expressão de um moralismo “que é certamente sincero, mas basicamente ingênuo”3, o objetivo de Kant, na verdade, nunca foi o de se afastar da realidade concreta da política em nome de um ideal abstrato de virtude política. Sua preocupação foi, em vez disso, a de ajustar os co. (shrink)

RESUMO:O objetivo deste artigo é discutir sobre os conceitos de obrigação e lei natural, tendo como referência o polêmico debate moderno envolvendo intelectualismo e voluntarismo. Em um primeiro momento, destacaremos a rejeição de Wolff ao voluntarismo de Pufendorf e sua orientação em direção ao intelectualismo de Leibniz. Conforme essa nova orientação, uma teoria da lei natural não deve basear seu conceito de obrigação na autoridade das leis e em seu poder coercitivo, mas, por outro lado, unicamente na ideia de necessidade (...) moral, interpretada como expressão da ligação natural universal dos seres racionais com o dever. Em um segundo momento, apresentaremos os efeitos dessa discussão no pensamento inicial de Kant, que, se posicionando diante mesmo de Wolff e Baumgarten, vai empreender a superação de seus predecessores, através de uma revisão conceitual do problema, a qual culminará nos pressupostos de sua doutrina ética madura. -/- ABSTRACT:This paper highlights the debate around the concepts of obligationand natural law, with reference to the controversial modern discussion involving intellectualism and voluntarism. Firstly, we highlight Wolff’s rejection of the voluntarism of Pufendorf and Wolff’s orientation toward the intellectualism of Leibniz. For intellectualism, a theory of natural law should not ground the concept of obligation in the authority of laws and in their coercive power, but in the idea of moral necessity, understood as an expression of the universal natural connection of rational beings with duty. We then present the effects of this discussion on Kant’s early thought. Kant undertook to go beyond Wolff and Baumgarten through a conceptual review of the problem, which culminated in the assumptions of his mature ethics -/- This paper highlights the debate around the concepts of obligation and natural law , with reference to the controversial modern discussion involving intellectualism and voluntarism. Firstly, we highlight Wolff’s rejection of the voluntarism of Pufendorf and Wolff’s orientation toward the intellectualism of Leibniz. For intellectualism, a theory of natural law should not ground the concept of obligation in the authority of laws (established as an arbitrary decree of God) and in their coercive power (interpreted as fear of punishment), but in the idea of moral necessity, understood as an expression of the universal natural connection of rational beings with duty. We then present the effects of this discussion on Kant’s early thought. Kant undertook to go beyond Wolff and Baumgarten through a conceptual review of the problem, which culminated in the assumptions of his mature ethics. (shrink)

Mediante uma análise da utilização da noção de verdade tarskiana no contexto da abordagem semântica, argumentaremos que ela é desnecessária assim como insuficiente. Ela se mostra desnecessária porque no interior desta abordagem seu papel é meramente operacional, de tal modo que pode ser cumprido por noções de verdade alternativas também de teor operacional. Por outro lado, sua insuficiência se deve ao fato de que outras concepções de verdade de um tipo mais apropriado devem ser articuladas, para satisfazer os propósitos das (...) diversas integrantes da família semanticista, como o empirismo construtivo e o quase-realismo. Tradicionalmente, estas concepções são definidas fazendo recurso à noção de verdade tarskiana, porém elas também podem ser definidas por meio de noções de verdade alternativas. (shrink)

Num diálogo entre a Teoria Constitucional e a Filosofia Jurídica, O Ponto de Arquimedes procura levantar eternas interrogações sobre a fundamentação e a legitimação do Direito. Num tempo de consenso aparente e por vezes hipócrita em torno dos Direitos Humanos, o desafio é o de saber quais as suas raízes- a simples vontade do poder, sempre reversível, ou o Direito Natural e a própria natureza do Homem? A indagação sobre o ponto de apoio do Arquimedes jurídico, longe de ser supérflua (...) especulação, constitui, ao invés, a pedra angular de todo o edifício do Direito, o fulcro onde assenta a alavanca movente de todo o pensar e agir da juridicidade. Consagrando-se especialmente ao Direito Constitucional e à Filosofia do Direito, Paulo Ferreira da Cunha é professor universitário, agregado em Direito - Ciências Jurídicas Públicas (Univ. Minho), doutor em Direito - Ciências Jurídico-Políticas (Univ. Coimbra), e doutor em Direito - História/Filosofia do Direito (Univ. Paris II). ÍNDICE GERAL Introdução- O Ponto de Arquimedes PARTE PRIMEIRA - Natureza Humana e Direito Natural Secção I- Em demanda da Natureza Humana Secção II- Direito Natural e Jusnaturalismo Secção III- Deveres, Direitos, Valores. Do Conteúdo do Direito Natural PARTE SEGUNDA - Direito e Direitos Humanos Secção I- Para além do Mito do Direito Secção II- Para uma Não Definição de Direito Secção III- O Paradigma Direitos Humanos Secção IV- Dos Valores aos Direitos Bibliografia Geral Índice Analítico. (shrink)

Repisando a trilha clássica de aproximação ao Direito, o livro repropõe o método realista para pensar o Direito. Um estar de novo do pensamento jurídico tradicional, com sua persistente atualidade, está a exigir que se retome e guarde a analogia do termo Direito e a conclusão de que, antes de mais, sendo o Direito uma coisa, a 'coisa justa', seus demais possíveis conceitos são somente analogados secundários que, por importantes se estimem, demandam sempre referência subalterna àquele prius significativo - antes (...) de tudo, o Direito é justo. Essa perspectiva realista reabre a esperança de que, mediando a experiência e a dialética, se reencontre e aprofunde uma teoria da justiça ancorada na natureza das coisas. Paulo Ferreira da Cunha e Ricardo Dip uniram aqui suas meditações acadêmicas para, comungando da doutrina jusnaturalista clássica formular um convite para que se pense realmente o Direito. (shrink)

IntroductionHistory of depression symptoms, including before and during pregnancy, has been identified as an important risk factor for postpartum depression symptoms. This condition has also been associated with diverse implications, namely, on the quality of mother–infant bonding. Moreover, the role of self-criticism on PPD has been recently found in several studies. However, the link between these factors has not been explored yet. Furthermore, anxiety symptoms in postpartum has been less studied.MethodsThis study analyzed whether the history of depression symptoms predicted mother–infant (...) bonding, via self-criticism and PPD symptoms. The same model was repeated with a history of anxiety and postpartum anxiety symptoms. A total of 550 mothers of infants <24 months old participated in this cross-sectional study and answered an online survey.ResultsThrough a parallel–serial mediation model, the results show that in a first step, self-criticism dimensions of inadequate-self, hated-self, and reassuring-self, and in a second step, PPD symptoms, mediate the relationship between the history of depression symptoms and mother–infant bonding. However, the relationship between the history of anxiety symptoms and bonding is not mediated by all the considered chain of mediators, being only mediated by one of the self-criticism dimensions, inadequate self.ConclusionsThe current study confirmed the association of history of both depression and anxiety with mother–infant bonding. While in the case of history of anxiety symptoms, the relation was only mediated by inadequate self-dimension of self-criticism, in the case of history of depression symptoms, the relation was mediated by self-criticism and postpartum depressive symptoms. The buffering effect of reassuring-self on bonding and negative affect was also evidenced. Psychological and preventive interventions should address this evidence to target interventions for mother–infant bonding problems in accordance with previous and actual current maternal risk factors. (shrink)

1. Mitos, memórias, conceitos -- Direitos humanos, direitos fundamentais.

This important collection of lectures and essays was regarded by Gabriel Marcel as the best introduction to his thought.

O termo respeito é derivado do latim respectus, que corresponde ao uso substantivo do particípio passado do verbo respicere, cujo significado literal é "olhar para trás", "olhar de volta", "olhar novamente", "considerar" (do latim re "de novo" e spicere "olhar"). Derivações do termo latino respectus são encontradas tanto no francês antigo (sec. VIII-XIX), cujo termo respit significa "descansar", "repousar", quanto no inglês médio (sec. XI-XV), cujo termo respect aparece, assumindo a função de nome, no sentido de "relação ou referência a (...) uma coisa ou situação específica" e, na função de verbo, no sentido de "ser digno de consideração ou estima". Na linguagem comum, respeito é uma das palavras cotidianas que aparece em uma multiplicidade de contextos. De um modo mais amplo, poder-se-ia definir respeito como o reconhecimento do valor e da dignidade de algo, do qual decorre um conjunto de comportamentos e estados de ânimo como resposta. Em primeira instância, é importante observar que o conceito de respeito implica sempre uma relação, como no caso em que utilizamos a locução "a respeito de". O respeito leva em conta uma relação responsiva entre sujeito e objeto na qual o sujeito responde ao objeto devido ao reconhecimento de certas características nele. Como o termo latino nos sugere, essa relação envolve um "olhar de volta" que é, ao mesmo tempo, um "considerar", ou seja, trata-se de um certo tipo de apreciação do objeto baseada em elementos tais como a atenção, o julgamento, o conhecimento, a valorização e a deferência. Nesse sentido, respeitar é uma maneira particular de se apreender objeto, na qual uma atenção especial é requerida com o propósito de reconhecer o objeto, não segundo as distorções perpetradas pela nossa subjetividade, mas em sua própria dignidade. Embora o ato de respeitar tenha origem no sujeito, ele não diz respeito primariamente ao sujeito, mas, em vez disso, ao objeto, na medida em que envolve o reconhecimento de uma propriedade que o objeto reivindica para si. Este é o motivo pelo qual respeitar não é meramente uma questão discricionária, baseada em nosso querer e não querer, mas uma experiência [...]. (shrink)

We propose a liminality-based analysis of the process of ethical leadership/followership in organizations. A liminal view presents ethical leadership as a process taking place in organizational contexts that are often characterized by high levels of ambiguity, which render the usual rules and preferences dubious or inadequate. In these relational spaces, involving leaders, followers, and their context, old frames may be questioned and new ones introduced in an emergent way, through subtle processes whose evolution and implications may not be easy to (...) grasp even by those participating in them. (shrink)

Otto Neurath’s empiricist methodology of economics and his contributions to political economy have gained increasing attention in recent years. We connect this research with contemporary debates regarding the epistemological status of thought experiments by reconstructing Neurath’s utopias as linchpins of thought experiments. In our three reconstructed examples of different uses of utopias/dystopias in thought experiments we employ a reformulation of Häggqvist’s model for thought experiments and we argue that: (1) Our reformulation of Häggqvist’s model more adequately complies with many uses (...) of thought experiments, especially with the open-ended discussions of utopias and dystopias in thought experiments. (2) As a strict logical empiricist, Neurath is committed to a strictly empiricist account of thought experiments. John Norton’s empiricist argument view can indeed account for the justifications of empirical beliefs and genuine discoveries targeted by scientific utopianism in three distinct (yet connected) ways, all of which Neurath already contemplated: (2.I) Dealing with utopias and thought experiments on a regular basis increases creativity and inventiveness. (2.II) Particular ways of presenting knowledge facilitate scientific discovery and social progress. (2.III) The use of utopias in thought experiments can prompt conceptual change and allow access to new phenomena. We conclude by highlighting that, even though thought experiments support a positive attitude for exploring new social possibilities, Neurath points out that active decisions are unavoidable. The exploration of alternatives and the awareness of a need for decisions in policy discussion avert a technocratic outlook in social science. (shrink)

v. 1. Reflection & mystery -- v. 2. Faith & reality.

Obedience: a simple term. Stanley Milgram, the famous experimental social psychologist, shocked the world with theory about it. Another man, Pol Pot, the infamous leader of the Khmer Rouge, showed how far the desire for obedience could go in human societies. Milgram conducted his experiments in the controlled environment of the US psychology laboratory of the 1960s. Pol Pot experimented with Utopia in the totalitarian Kampuchea of the 1970s. In this article, we discuss the process through which the Khmer Rouge (...) regime created an army of unquestioningly obedient soldiers – including child soldiers. Based on these two cases, we advance a framework on how obedience can be grown or countered. (shrink)

The Simple Counterfactual Analysis (SCA) was once considered the most promising analysis of disposition ascriptions. According to SCA, disposition ascriptions are to be analyzed in terms of counterfactual conditionals. In the last few decades, however, SCA has become the target of a battery of counterexamples. In all counterexamples, something seems to be interfering with a certain object’s having or not having a certain disposition thus making the truth-values of the disposition ascription and of its associated counterfactual come apart. Intuitively, however, (...) it would seem that, if all interferences were absent, the disposition ascription and its associated conditional would have the same truth-value. Although this idea may seem obvious, it is far from obvious how to implement it. In fact, it has become widely assumed that the content of qualifying ceteris paribus clauses (such as ‘if all interferences were absent’) cannot be specified in a clear and non-circular manner. In this paper, I will argue that this assumption is wrong. I will develop an analysis of disposition ascriptions, the Interference-Free Counterfactual Analysis, which relies on a clear and non-circular definition of the notion of interference and avoids the standard counterexamples to SCA while vindicating the intuition that disposition ascriptions and counterfactual conditionals are intimately related. (Please note that an erratum has been issued for the published version of this paper. It is recommended to read the self-archived version of the paper.). (shrink)

Le droit doit certainement avoir une âme. Mais il a aussi un corps. Dans le corps du droit - souvent méprisé, souvent ignoré -, les symboles, l'iconologie, mais aussi la relation du juridique avec les arts et l'esthétique, gagnent de nos jours de plus en plus d'importance. On redécouvre une relation entre le droit et les sens : le droit qui écoute les parties, le droit dit aveugle ou le droit bandé, le droit qui sent et pressent par l'odorat, le (...) droit qui touche, et même un droit qui dé-gôute... La présente contribution pour une philosophie symbolique du droit recueille des études sur les différents aspects de ce droit sensible et sensitif. (shrink)

1. Mitos, memórias, conceitos -- Direitos humanos, direitos fundamentais.

Este texto apresenta o dossier temático “Temas clássicos em Ricoeur: hermenêutica, religião, reconhecimento”. A apresentação explica a origem dos artigos, procedentes do VII Congresso Ibero‑Americano sobre o Pensamento de Paul Ricoeur, “Ricoeur e os Clássicos”, expõe de forma sucinta a importância da reflexão sobre os clássicos no contexto da hermenêutica ricoeuriana, e introduz cada um dos artigos do dossier. A hermenêutica bíblica e a relação entre filosofia e religião, a própria noção de “clássico”, bem como a investigação da questão do (...) reconhecimento são exemplos de temas clássicos explorados aqui, no contexto do pensamento de Ricoeur. (shrink)

Famously, in the essay Inquiry Concerning the Distinctness of the Principles of Natural Theology and Morality (Prize Essay), Kant attempts to distance himself from the Wolffian model of philosophical inquiry. In this respect, Kant scholars have pointed out Kant’s claim that philosophy should not imitate the method of mathematics and his appeal to Newton’s “analytic method.” In this article, I argue that there is an aspect of Kant’s critique of the Wolffian model that has been neglected. Kant presents a powerful (...) attack of the idea that philosophy should proceed through the analysis of concepts and argues that we should give up the aim of arriving at “complete” concepts as one of its fundamental desiderata. Importantly, this attack of philosophy conceived as conceptual analysis is distinctive and original if one compares it with Kant’s critique of analysis in the Critique of Pure Reason, which rests on the idea that analysis is insufficient to ground substantial metaphysical truths. I also make an additional point: Scholars have debated whether the appeal to Newton’s analytic method involves a form of empiricism. I submit that this debate is ill-conceived because Kant uses a notion of “given concepts” that is indeterminate with respect to their a priori or a posteriori status. (shrink)

The volume deals with the history of logic, the question of the nature of logic, the relation of logic and mathematics, modal or alternative logics (many-valued, relevant, paraconsistent logics) and their relations, including translatability, to classical logic in the Fregean and Russellian sense, and, more generally, the aim or aims of philosophy of logic and mathematics. Also explored are several problems concerning the concept of definition, non-designating terms, the interdependence of quantifiers, and the idea of an assertion sign. The contributions (...) concerned with Wittgenstein's investigations into the philosophy of logic and mathematics pursue issues relating to logical necessity, the undeniability of the law of the excluded middle, and the source of self-evidence, often characterized in the literature as the "rule-following considerations". Additionally, they examine Wittgenstein's attitudes towards the very idea of set-theory as a possible foundation for arithmetic. The volume also includes a number of contributions on specific issues concerning Wittgenstein's views on moral and religious judgements. (shrink)

We aim to focus on the mimic gestures intentionally produced to be “monstrate” to others, thus attempting to propose a semiotic analysis on the actor’s face. We shall attempt to outline the extent to which, since the rise of cinema, the actor’s face has gained a foreground role as compared to the full-figured body, and the legacy of the nineteenth-century handbooks of scenic postures was crucial in this context, especially those of Antonio Morrocchesi and Alemanno Morelli. To deal with the (...) actor’s body as an instrument, means to make it a blank page to be used to re-design the character’s body, including the face. In this regard, it is worth mentioning the method of the pedagogue Jacques Lecoq—one of the greatest teachers of contemporary theatre—which consists in the use of a special mask during the training process: the so-called neutral mask. (shrink)

Em Outubro de 2017Renaud Barbaras visitou a Universidade de Coimbra para pronucniar no Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação duas sessões de seminário em redor do seu pensamento. Aqueles que tiveram a felicidade de participar neste evento inesquecível sabem bem da profundidade filosófica das lições do famoso filósofo, uma profundidade que soube ainda motivar um conjunto interessante de diálogos que se prolonga. Aqui apresenta‑se uma entrevista com Renaud Barbaras que se iniciou com um desses diálogos.

The topic of spirituality is gaining an increasing visibility in organizational studies. It is the authors contention that every theory of organization has explicit or implicit views of spirituality in the workplace. To analyze the presence of spiritual ideologies in management theories, they depart from Barley and Kunda's Administrative Science Quarterly article and analyze management theories as spirituality theories with regard to representations of people and the organization. From this analysis, we extract two major dimensions of people (as dependent or (...) independent workers) and the organization (as spiritually informed or spiritually uninformed) that, in combination, result in a typology that advances four organizational types of spirituality: the soulful organization, the holistic organization, the ascetic organization, and the professional organization. The expression of spirituality in each of these forms is discussed with the aim of contributing to a critically informed analysis of organizational spirituality. (shrink)

Os escritos de Evágrio Pôntico, monge do século IV, embora não constituindo um sistema filosófico, são de capital importância para compreendermos o desenvolvimento da cultura ocidental. No presente trabalho, todavia, operamos um corte epistemológico diferente. Buscamos na sua obra Tratado Prático, primeira parte de uma trilogia de teologia espiritual, elementos de uma doutrina psicológica que, é o que pretendemos demonstrar, se constitui em verdadeira terapêutica. Assim, exploramos alguns conceitos fundamentais dessa obra, tais como os de impassibilidade, de pensamentos passionais, e (...) o de paixões, e também doutrinas importantes, como a da divisão tripartite da alma e a demonologia evagriana. (shrink)

O artigo objetiva discutir alguns problemas avançados em determinação social do pensamento a partir das contribuições deixadas por J. Chasin tendo em vista a profícua fundamentação em Marx e Lukács. Tais problemas selecionados são apresentados assumindo como fio condutor as possibilidades da pesquisa científica de objetos ideológicos.

This edition of Marcel's inspiring Homo Viator has been updated to includle fifty-seven pages of new material available for the first time in English, making this the first English-language edition to conform to the standard French edition. Here, Christianity's foremost existentialist of the twentieth century gives us a prodigious personal insight on 'man on the way' that will reinforce and commend our own pilgrimages in hope. Book jacket.

The primary objective of this book is to open space for rethinking the relationship between art and politics. It seeks to combat one of the fundamental assumptions that has plagued many of the previous debates on this issue: that art and politics are distinct entities definable in terms of common properties, and that they have privileged points of intersection, which can be determined once and for all in terms of an established formula. This common sense assumption is rooted in a (...) transcendent illusion according to which there are more or less fixed characteristics that unify our terms, concepts, and practices in such a way as to guarantee their meaning. Against this substantialist approach, Radical History & the Politics of Art argues for a praxeological account that begins the other way around by analyzing specific cultural practices without presupposing a conceptual unity behind them. Such an orientation is radically historicist in the sense that it recognizes that all of our practices—be they linguistic, theoretical, aesthetic or political—are historically constituted and that they are necessarily part of a temporal dynamic. Hence the contingent nature of the labels used to classify various practices or even identify ‘practice’ as such. Radical history thereby proposes a significant departure from the extant debates on art and politics by maintaining that there is no ‘art’ or ‘politics’ in general, nor a singular relation between them. There are only historically constituted practices in various conjunctures, some of which have been labeled, through practical acts of denomination, as ‘artistic’ or ‘political.’ Instead of proposing one more response to the oft-repeated question ‘what is the relationship between Art and Politics?’ this book seeks to overcome the presuppositions that plague such a question. It thereby changes the very nature of the investigation by asking: ‘how do the diverse aspects of practices identified as ‘aesthetic’ and ‘political’ overlap, intertwine and sometimes merge in precise socio-historical force fields of action? (shrink)

The intellectual resistance to totalitarian regimes can take many forms. This remarkable volume portrays one such story of resistance in Romania during the reign of Ceausescu: that of Constantin Noica, one of the country's foremost intellectuals. The Paltinis Diary is a wonderful homage to an intellectual master and to the power of intellect and freedom. The book will be of interest to philosophers, non-philosophers alike, and to anyone who seeks to grasp the true meaning of survival under totalitarian conditions.

From mass murder to genocide, slavery to colonial suppression, acts of atrocity have lives that extend far beyond the horrific moment. They engender trauma that echoes for generations, in the experiences of those on both sides of the act. Gabriele Schwab reads these legacies in a number of narratives, primarily through the writing of postwar Germans and the descendents of Holocaust survivors. She connects their work to earlier histories of slavery and colonialism and to more recent events, such as South (...) African Apartheid, the practice of torture after 9/11, and the "disappearances" that occurred during South American dictatorships. Schwab's texts include memoirs, such as Ruth Kluger's _Still Alive_ and Marguerite Duras's _La Douleur_; second-generation accounts by the children of Holocaust survivors, such as Georges Perec's _W_, Art Spiegelman's _Maus_, and Philippe Grimbert's _Secret_; and second-generation recollections by Germans, such as W. G. Sebald's _Austerlitz_, Sabine Reichel's _What Did You Do in the War, Daddy?_, and Ursula Duba's _Tales from a Child of the Enemy_. She also incorporates her own reminiscences of growing up in postwar Germany, mapping interlaced memories and histories as they interact in psychic life and cultural memory. Schwab concludes with a bracing look at issues of responsibility, reparation, and forgiveness across the victim/perpetrator divide. (shrink)